Património

FAROL DA BARRA

O farol da Barra é o maior farol de Portugal. Fica localizado na praia da Barra,freguesia da Gafanha da Nazaré, concelho de Ílhavo, distrito de Aveiro. Foi, à data da sua construção, o sexto maior do mundo em alvenaria de pedra, continuando a ser actualmente o segundo maior da Península Ibérica, estando incluído nos 26 maiores do mundo. É uma torre troncónica com faixas brancas e vermelhas e edifícios anexos. Foi construído no século XIX, mais propriamente entre os anos de 1885 e 1893, tendo sofrido grandes reparações em 1929. Quem formulou o projecto foi o Eng. Paulo Benjamim Cabral, mas quem o concluiu foi o Eng. Maria de Melo e Mattos. Foi electrificado em 1936 e ligado à rede de distribuição de energia em 1950. Portador do título de farol mais alto de Portugal, e 2º mais alto de Península Ibérica, ergue-se a 66 metros acima do nível do mar, com uma altura de 62 metros. A fundação da torre é constituída por um maciço de betão de 6 metros de espessura e foi assente sobre estacas à altura das mais baixas águas. Nas alvenarias foram usados o grés vermelho de Eirol e alguns granitos. O alcance luminoso actual, em condições normais de transparência atmosférica é de 23 milhas náuticas, cerca de 43 quilómetros. A escadaria é composta por 271 degraus em pedra e em forma de caracol.



 PALHEIROS DA COSTA NOVA




Os palheiros da Costa Nova são famosas e castiças casas de riscas existentes na praia com o mesmo nome, originalmente em tons de vermelho ocre e preto, utilizados como antigos armazéns de alfaias da pesca. Até inícios do século XIX a Costa Nova era um extenso areal desabitado mas, após a fixação da Barra do Porto de Aveiro, os pescadores das campanhas piscatórias de Ílhavo mudaram-se para a Costa Nova e começaram a construir “palheiros” para guardarem as redes e outros materiais associados à pesca.



ESTÁTUA HOMEM DO MAR



   Situada junto ao Museu Marítimo de Ílhavo, a Estátua do Homem do Mar, da autoria do escultor Celestino Alves André, inaugurada a 2 de Setembro de 2001 é um grupo escultórico composto por um homem acompanhado de uma figura feminina e uma criança, sobre uma embarcação denominada dori, com 3,5 m de altura, com base circular de cerca de 3,2 m de diâmetro, fundido em bronze de lei de lingote.
  Numa descrição sucinta da Estátua do Homem do Mar, vemos a figura do homem curvado com as mãos crispadas nas linhas das artes de pesca, com o seu sueste, o casaco de oleado e a nepa, dentro do dori balouçando nas águas frias dos mares gelados do norte oceânico e lutando para retirar do mar o seu sustento, numa luta diária, de que não podia ficar dissociado de espera e angústia familiar causada pela sua ausência.
  É assim que surge o elemento feminino carregando uma criança nos braços, numa relação direta do pescador com a família e do ganho que servia de sustento subjacente à causa de profissão tão difícil e tão sofrida.
  É com os olhos postos num pedaço de papel, a carta, que a figura feminina com a criança ao colo, recebe a notícia do que se passa a bordo, de recomendação de recato à esposa e a solicitar notícias da terra. A mulher une-se aqui à atividade do Homem do Mar, que ao segurar a criança, aparece como uma figura religiosa muito forte das gentes do nosso litoral.



ESTÁTUA DO BISPO




  Carinhosamente relembrado como o “Bispo do Mar”, D. Manuel Trindade Salgueiro ficou conhecido pelas suas invulgares qualidades de inteligência, carácter e sensibilidade. Foi devido ao seu empenho que se construiu em Ílhavo a antiga Escola de Pesca, o Bairro dos Pescadores e o Centro Paroquial, tendo sido homenageado, em 1969, com uma estátua, colocada num amplo largo no centro da cidade.
  Nasceu em Ílhavo a 28 de setembro de 1898, filho de gente humilde, ficou órfão de pai muito novo (seu pai perdeu a vida no mar, como tantos dos conterrâneos de Ílhavo), fez a instrução primária num colégio de religiosos. Estudo no seminário de Coimbra, sendo ordenado sacerdote em 1921. Na Universidade de Estrasburgo licenciou-se em Direito Canónico e doutorou-se em teologia. Em Coimbra foi professor no Seminário e na Faculdade de Letras, até ser nomeado bispo auxiliar do Patriarcado de Lisboa em 1941. Arcebispo de Mitilene desde 1949, em 1955 passou a Arcebispo de Évora. Faleceu em Ílhavo a 19 de setembro de 1965.



ESTÁTUA ARRAIS ANÇÃ




  Localizado na Calçada com o mesmo nome, em plena avenida principal da Praia da Costa Nova, e em frente à sua tão amada Ria, está um magnífico busto que representa uma das mais emblemática figuras ligadas à história do Município de Ílhavo – o Arrais Gabriel Ançã.
  Gabriel Ançã nasceu em Ílhavo, a 8 de janeiro de 1845, filho de pais muito humildes. Apesar de ter frequentado a escola do Professor Ratola, optou por seguir a vida de seu pai, João José Ançã, que era pescador. Desde muito novo que Gabriel Ançã começou a dar provas da sua valentia, nadando descontraidamente na praia da Costa Nova, revelando sempre bom fôlego.
  Com 19 anos já era Arrais. Por esta altura salvou 35 náufragos de um barco que virou na Costa Nova. Mas o resgate porque ficou conhecido deu-se em outubro de 1880. O vapor francês "Natave" naufragou a 2 Kms da Praia da Torreira. Apesar da fúria das águas do mar, Gabriel Ançã conseguiu sozinho salvar 17 pessoas. Por esse feito recebeu uma medalha, entregue pelo Conselheiro Manuel Firmino. Durante a sua vida salvou 123 pessoas. Morreu em fevereiro de 1930, com 85 anos de idade, tranquilo em sua casa, mas triste porque nunca mais iria ver o mar.



MONUMENTO DO CENTENÁRIO




A Inauguração do “Monumento do Centenário”, evocativo do Centenário da Criação da Freguesia e Paróquia da Gafanha da Nazaré (1910-2010) realizou-se no dia 31 de Agosto 2011, data em que se assinalam os 101 anos dessa efemeridade.
  A obra de arte que tem o Mar, a Pesca e a Indústria do Bacalhau como tema de referência, é da autoria do Escultor Albano Martins, teve a produção de “Nuno Sacramento - Galeria de Arte Contemporânea”.
  Trata-se de uma homenagem às gentes provenientes de todo diversos locais, que fazendo desta a sua terra, criaram a Gafanha da Nazaré e a fizeram grande, partindo da pobreza da sua origem.
  Olhando para o Monumento, pode ver-se fragmentos do navio “Novos Mares”, com a finalidade de preservar a história da Faina Maior, e um pórtico que simboliza “uma entrada e uma saída, dos barcos e da cidade, tendo como elemento inspirador o Mar.







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